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Porto bate novos recordes operacionais

Porto bate novos recordes operacionais
26/04/2016

O Porto de Santos movimentou, nos três primeiros meses do ano, 27,7 milhões de toneladas de mercadorias, valor recorde para o trimestre. O volume é 5,3% maior do que o operado no mesmo período do ano passado, quando 23,6 milhões de toneladas entraram ou saíram do País pelo cais santista.

E no último mês, houve um outro resultado recorde. Um total de 10,9 milhões de toneladas de produtos foi embarcado ou desembarcado no complexo, 5,7% a mais do que no terceiro mês de 2015, que registrou a operação de 10,3 milhões de toneladas de cargas.

As informações integram o balanço operacional de março da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp, estatal que administra o Porto de Santos), divulgado na tarde de ontem.

De acordo com os dados da Codesp, as exportações cresceram 14,9% no mês passado, atingindo 8,5 milhões de toneladas. Em março do ano anterior, o volume embarcado foi de 7,4 milhões de toneladas.

Já as importações seguem no ritmo de queda já verificado nos últimos meses. Os desembarques somaram 2,3 milhões de toneladas, 17,5% a menos do que as 2,9 milhões de toneladas operadas no ano passado.

No acumulado do ano, as exportações seguem a tendência e o crescimento foi de 14,3%, somando 20,7 milhões de toneladas. Já as importações mantêm a retração de 14,8%, com 6,9 milhões de toneladas.

Entre os produtos operados em março, a soja respondeu por quase a metade de toda a exportação do Porto de Santos. Foram 4,29 milhões de toneladas embarcadas. O aumento em relação ao mesmo mês do ano passado, quando 2,9 milhões de toneladas foram escoadas, é de 45,2%.

Outros produtos que costumam ter destaque na movimentação do Porto sofreram quedas operacionais. É o caso de commodities como o açúcar e o milho. A primeira registrou retração de 5% no mês e somou 1,3 milhão de toneladas. No mesmo período de 2015, foram 1,4 milhão de toneladas. A baixa forçou uma queda na movimentação acumulada. No primeiro trimestre, 3,4 milhões de toneladas foram escoadas, contra 3,7 milhões de toneladas entre janeiro e março de 2015.

O milho também registrou uma baixa, desta vez, de 44%. No mês passado, foram escoadas 4,1 milhões de toneladas, enquanto em março do ano passado, o volume embarcado foi de 7,4 milhões de toneladas.

No entanto, o movimento acumulado do produto registrou incremento de 184%, já que saltou de 777 mil toneladas, no primeiro trimestre de 2015, para 2,2 milhões de toneladas, entre janeiro e março último.

Entre as importações, em marco, a movimentação mais expressiva foi o do adubo, que registrou 204.734 toneladas, 33% a mais do que em março do ano passado. No acumulado, a soma é de 553.178 toneladas, 52,8% a mais do que no primeiro trimestre de 2015.

O gás liquefeito de petróleo (GLP), foi a segunda mercadoria em movimentação, com 92,1 mil toneladas. O crescimento é de 96,1% em relação às 46.957 toneladas escoadas em março do ano passado.

Contêineres

Assim como no último balanço divulgado pela Codesp, a movimentação de contêineres, em março, caiu 11,4%. Foram movimentados 297.233 TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés). No mesmo mês do ano passado, foram 335.424 TEU.

O total acumulado de contêineres também registrou queda. Desta vez, a retração foi de 8,2%, já que 824.885 TEU foram movimentados no primeiro trimestre de 2016 contra 898.259 TEU, no mesmo período de 2015.

Para especialistas, a queda na movimentação de contêineres é causada por dois fatores. O primeiro é a queda das importações, que reflete na redução das operações de cabotagem e nas exportações.

Já o segundo motivo é a perda de cargas do Porto de Santos para terminais privados localizados em Santa Cataria e no Paraná.

Os dados da Codesp também refletem uma queda no desempenho industrial e no valor agregado dos produtos que são movimentados no complexo marítimo santista.

Atracações

O fluxo de navios contabilizado pela Companhia Docas registrou queda no mês e no resultado acumulado. Foram 419 atracações em março de 2016  contra 478 no mesmo mês do ano passado. No acumulado, 2016 registra até março 1.213 atracações, contra 1.296 no ano passado.

Fonte: A Tribuna