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Balança comercial tem superávit acima de US$ 60 bilhões no acumulado do ano

Balança comercial tem superávit acima de US$ 60 bilhões no acumulado do ano
14/11/2017

O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) divulgou ontem os números da balança comercial brasileira, referentes às duas primeiras semanas de novembro – entre os dias 1º e 12 do mês. Com o resultado apresentado no período, o saldo comercial chega a US$ 60,285 bilhões e as exportações brasileiras somam, no ano, US$ 189,7 bilhões, valor que ultrapassa em US$ 4,5 bilhões todas as vendas externas realizadas em 2016.

Na avaliação do ministro Marcos Pereira, “a atividade exportadora é fundamental para a retomada do crescimento econômico”, disse. O ministro participou hoje do 35º Encontro Econômico Brasil-Alemanha, em Porto Alegre, onde ressaltou que “as exportações acumulam uma alta de 20% no ano e isso reflete esforços da nossa indústria e também do agronegócio”.

Entre janeiro e a segunda semana de novembro, as empresas brasileiras exportaram US$ 189,7 bilhões, com média diária de US$ 878,3 milhões, e importaram US$ 129,4 bilhões, com média diária de US$ 599,2 milhões. Com isso, o saldo comercial acumulado no ano é de US$ 60,285 bilhões e a corrente de comércio de US$ 319,153 bilhões.

Novembro

Nas duas primeiras semanas de novembro, as exportações brasileiras somaram US$ 6,252 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 893,2 milhões, considerando-se apenas os dias úteis. As importações, no período, foram de US$ 4,430 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 632,9 milhões. O superávit do período foi de US$ 1,822 bilhão e a corrente de comércio de US$ 10, 683 bilhões.

Até a segunda semana de novembro, as exportações cresceram 10,2% em relação a todo o mês de novembro de 2016, quando a média diária foi de US$ 810,8 milhões. Nessa comparação, aumentaram os embarques de produtos básicos (35,3%) – principalmente por conta de soja em grãos, milho em grãos, minério de ferro, carne bovina, algodão em bruto, minério de cobre – e semimanufaturados (12,5%) – puxados por celulose, semimanufaturados de ferro e aço, ferro fundido, ferro-ligas, ouro em formas semimanufaturadas. Por outro lado, caíram as vendas de produtos manufaturados (-8%) – devido a açúcar refinado, tubos flexíveis de ferro e aço, gasolina, medicamentos e centro de usinagem de metais.

Na comparação com o mês de outubro de 2017, quando a média diária das exportações chegou a US$ 898,9 milhões, houve retração de 0,6%, em virtude das vendas de básicos (-7,1%) semimanufaturados (-2,4%). Nessa comparação, as exportações de produtos manufaturados cresceram 9%.

Do lado das importações, a média diária até a segunda semana de novembro foi de US$ 632,9 milhões, valor 10,4% acima da média registrada em novembro do ano passado (US$ 573,1 milhões). Nesse comparativo, aumentaram as aquisições de produtos de alumínio (69,9%), combustíveis e lubrificantes (44,8%), equipamentos eletroeletrônicos (26,6%), produtos químicos orgânicos e inorgânicos (18,9%), produtos plásticos (17,1%) e veículos automóveis e partes (12,3%).

Já sobre outubro (média diária de US$ 651,2 milhões), foi registrada queda de 2,8%, causada por aeronaves e peças (-62,4%), adubos e fertilizantes (-32,1%), produtos a base de cobre (-25,7%), combustíveis e lubrificantes (-23,3%) e veículos automóveis e partes (-3,7%).

Fonte: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços – MDIC via Aduaneiras