Com exportações de US$ 4,466 bilhões e importações de US$ 2,730 bilhões, na terceira semana de junho de 2019, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 1,737 bilhão. No mês, o saldo positivo é de US$ 4,033 bilhões, resultado de exportações de US$ 13,544 bilhões e importações de US$ 9,512 bilhões. No acumulado do ano, as vendas externas brasileiras totalizam US$ 106,393 bilhões e as compras no exterior somam US$ 80,250 bilhões, com superávit de US$ 26,144 bilhões.
Análise da semana
A média das exportações da terceira semana (US$ 1,117 bilhão) ficou 23% acima da média registrada até a segunda semana (US$ 907,8 milhões), em razão do aumento nas exportações das três categorias de produtos: manufaturados (+28%, em razão, principalmente, de aviões, óxidos e hidróxidos de alumínio, laminados planos de ferro ou aço, etanol, gasolina, compostos inorgânicos/orgânicos), básicos (+20,9%, por conta de soja em grão, carnes suína, bovina e de frango, milho em grão, café em grão, minério de ferro) e semimanufaturados (+18,9%, em razão de ferro-ligas, açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro ou aço, madeira serrada ou fendida, óleo de soja em bruto, estanho em bruto).
Nas importações, também pela média diária, houve crescimento de 0,6%, sobre igual período comparativo – média da terceira semana, de US$ 682,4 milhões sobre a média até a segunda semana, que foi de US$ 678,2 milhões. O aumento das compras externas no período pode ser atribuído, principalmente, à elevação nos gastos com veículos automóveis e partes, adubos e fertilizantes, bebidas e álcool, instrumentos de ótica e precisão, plásticos e obras.
Análise do mês
Nas exportações, comparadas as médias até a terceira semana de junho de 2019 (US$ 967,5 milhões) com a média diária registrada em junho de 2018 (US$ 957,8 milhões), há crescimento de 1% em função do aumento nas vendas de produtos básicos (+14,3%, por conta de petróleo em bruto, minério de ferro, carnes de frango, bovina e suína, algodão em bruto, milho em grãos).
Por outro lado, diminuíram as vendas de produtos semimanufaturados (-10,9%, por conta de semimanufaturados de ferro/aço, celulose, açúcar em bruto, ouro em formas semimanufaturadas, couros e peles, estanho em bruto) e manufaturados (- 5,2%, por conta, principalmente, de aviões, automóveis de passageiros, torneiras e válvulas, máquinas e aparelhos para terraplanagem, tubos flexíveis de ferro ou aço, laminados planos de ferro ou aço).
Em relação à média diária de maio de 2019, houve crescimento de 0,1%, em virtude do aumento nas vendas de produtos básicos (+2,1%) e manufaturados (+0,3%), enquanto diminuíram as vendas de produtos semimanufaturados (-7,9%).
Nas importações, a média diária até a terceira semana de junho deste ano (US$ 679,4 milhões) ficou 0,4% abaixo da média de junho do ano passado (US$ 682,1 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com farmacêuticos (-20,7%), veículos automóveis e partes (-18,2%), siderúrgicos (-10,7%), plásticos e obras (-7,6%), químicos orgânicos e inorgânicos (-5,2%). Ante maio/2019, houve queda de 0,2%, pelas diminuições em bebidas e álcool (-36,9%), farmacêuticos (-27,8%), combustíveis e lubrificantes (-11,0%), siderúrgicos (-6,3%), instrumentos de ótica e precisão (-5,5%).
Fonte: Ministério da Economia