Há um ditado bastante cruel que diz que, quando mergulhado em água fervente, o sapo pula rápido para fora, mas se a temperatura for subindo lentamente, ele morre cozido. A mensagem seria que, para gerar uma reação, é necessário haver um choque. Em 2009, uma série de empresas teve de encarar o risco de serem varridas do mercado, ao ponto de alguns comentaristas referirem-se a elas como “zumbis”, porém pularam rapidamente (ou quase) com uma série de táticas que acabaram salvando-as da extinção.
Agora que o mercado está soprando para mais um período de escassez, a questão é saber se essas empresas empregarão ações como as da crise anterior, ou vão simplesmente cozinhar na panela. Conforme amplamente mencionado em artigos setoriais, a situação do mercado atual tem certa similaridade com a crise de 2008/2009: demissões de pessoal, fretes exageradamente baixos e o rápido crescimento da frota ociosa.
Não é fácil imaginar quais são as ações previstas pelos transportadores, principalmente porque elas vão depender do quanto o cenário ainda vai se agravar, e qual a sua capacidade de absorção do impacto. No entanto, vale a pena examinar as semelhanças entre aquele período e a crise atual, com vistas à saúde financeira relativa.
Fonte Guia Marítimo: Leia Mais