Até o fim deste ano, o Porto de Itajaí pretende retomar as atividades do Berço 3, até então aguardando a liberação da segunda parcela dos recursos para a conclusão das obras de reforço e realinhamento, no valor de R$ 4,6 milhões. A obra está parada desde junho deste ano, por falta dos repasses do governo federal a empreiteira vencedora do processo licitatório, no entanto a assessoria de comunicação do Porto informou ontem que a Secretaria de Portos confirmou para o final de outubro a liberação dos recursos.
Com o pagamento à empreiteira responsável, as obras continuarão e, até o final deste ano, o Porto de Itajaí já poderá diversificar suas operações, agregando carga geral às operações com containers. Para conseguir a liberação dos recursos, o superintendente Antonio Ayres dos Santos Júnior fez várias viagens a Brasília, em um esforço para reativar a obra, parada desde junho deste ano por falta dos repasses do governo federal à empreiteira vencedora do processo licitatório.
Para o berço 4, no entanto, o desafio é maior: uma laje submersa que não constava no projeto inicial levou o porto a demandar adequações, elevando em R$ 26 milhões o orçamento da obra, o que fez o contrato com a empreiteira ser aditivado.
Após várias tratativas da Autoridade Portuária e Frente Parlamentar Catarinense junto ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, o valor foi incluído no projeto de orçamento da União para 2017, enviado pelo governo federal ao Congresso. No entanto, ainda existe a necessidade do empenho político dois parlamentares catarinenses, para que a emenda seja aprovada.
Novas tarifas na Poligonal
Também em viagem a Brasília nesta semana, o superintendente e corpo técnico do Porto de Itajaí reuniram-se com representantes da ANTAq (Agência Nacional dos Transportes Aquaviários) para discutir a implementação de novas tarifas sobre as operações dentro da área da poligonal do Porto Organizado. O pleito foi bem recebido, porém concluiu-se que há necessidade de se agendar uma uma nova exposição para toda a diretoria da Agência Regulatória.
Arrendamento Tecon
Com relação ao aditivo de reequilíbrio do contrato de arrendamento à APM Terminals, a Antaq determinou a celeridade da análise dos estudos de viabilidade técnica e econômica. Para isso se comprometeu a enviar especialistas para avaliarem a possibilidade in loco.
Fonte: Guia Marítimo