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Porto de Santos voltará a exportar gado no próximo ano

Porto de Santos voltará a exportar gado no próximo ano
05/12/2017

O Porto de Santos voltará a exportar gado no próximo ano, podendo consolidar a atividade como um novo nicho de mercado. Segundo autoridades e empresários do setor, há um novo embarque programado para janeiro e outros sete estão em negociação. E pelo menos mais uma empresa já estuda realizar seus carregamentos pelo principal complexo marítimo do País.

O potencial de Santos para esse tipo de operação está sendo comprovado desde a noite da última quarta-feira (29) , quando teve início o embarque de 27 mil cabeças de gado para o Porto de Iskenderum, na Turquia. De propriedade da Minerva Foods, um dos grandes grupos pecuaristas do Brasil, os bois vêm em caminhões boiadeiros, que os trazem do Interior do Estado, e os descarregam no ponto 2 do Cais do Saboó, na Margem Direita do Porto.

Os animais – bois jovens, pesando 250 quilos, em média, denominados garrotes – não chegam a colocar as patas no costado. Eles saem dos caminhões direto para um corredor metálico, que os levam para bordo do navio boiadeiro Nada, de bandeira panamenha e que está atracado no local desde a última segunda-feira. Como o embarque é imediato, os caminhões – cada um traz uma média de 90 cabeças de gado – têm de chegar aos poucos. São três por hora.

Todo o carregamento, ininterrupto, deve durar pouco mais de quatro dias, devendo terminar na madrugada da próxima segunda-feira. A operação é coordenada pelo Ecoporto Santos (Grupo Ecorodovias), cujo terminal fica no Cais do Saboó, e acompanhada por equipes da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e do posto local do Sistema de Vigilância Agropecuária (Vigiagro) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Há 17 anos que o Porto de Santos não movimentava “cargas vivas”, como são chamados os carregamentos de animais. Mas o tempo não parece ter prejudicado a capacidade do complexo para atender esse mercado ou de atrair mais “mercadorias” como esta. “Após esta operação, teremos mais uma em janeiro. E já estamos negociando mais sete ou oito (com a Minerva Foods). E agora que o mercado começa a ver que podemos atender essa carga, há outras empresas interessadas em embarcar seus bois por aqui”, afirmou o diretor comercial do Ecoporto Santos, Luiz Araújo, que acompanhava a operação.

Segundo o executivo, a ideia de embarcar gado em Santos surgiu durante visitas a novos clientes neste ano. Devido à crise financeira, o terminal estava com espaço ocioso e buscava novas cargas. “Foi quando encontramos a Minerva Foods”. Segundo o gerente de Exportação de Bovinos da Minerva Foods, Gustavo Monaco, que também acompanhava o embarque ontem. Santos reúne “boas” características para essa operação. “Tem bons acessos e uma localização centralizada, o que reduz nossos custos e faz as viagens (de transporte dos animais) mais curtas”, afirmou.

Segundo o executivo, se não ocorresse no cais santista, a operação seria feita no Porto de Rio Grande. “Seria uma viagem mais cara e mais longa, o que é pior para o animal”, explicou. Os trabalhos também eram observados pelo presidente da Codesp, Alex Oliva, e pelo diretor de Relações com o Mercado e Comunidade, Cleveland Lofrano. Ambos elogiaram a “nova” atividade do Porto. “Toda carga é bem-vinda, no tanto que o trabalho seja feito com qualidade e técnica”, afirmou Oliva.

Durante a operação de embarque, o Ecoporto mantém uma equipe de limpeza para cuidar do costado, uma exigência da Docas para autorizar o trabalho. Mas esses não são os únicos cuidados. Durante o embarque, agentes do Vigiagro colhem informações dos animais, verificando a documentação e as vacinas tomadas, explica o agente agropecuário do posto local do Mapa, Paulo Carvalho. A bordo, os animais também contam com condições especiais para a viagem, que deve durar cerca de 15 dias. Há 60 profissionais para cuidar deles, ração suficiente para o triplo do período e espaço e água de sobra – o navio tem capacidade para 28.200 cabeças de gado. “É uma fazenda flutuante”, resume o representante da companhia de navegação do Nada, a Far Seas Shipping, Imad Itani.

Fonte: A Tribuna