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Chineses continuam expandindo suas importações e investimentos, ajudando o Brasil

Chineses continuam expandindo suas importações e investimentos, ajudando o Brasil
26/06/2017

Lava-Porto

No início do ano, o Ministério Público Estadual (MPE) instaurou inquérito na Codesp, envolvendo o vice-governador do Estado, presidente do PSB – um dos quatro partidos comandados pelo PMDB que controla o porto de Santos –, e várias empresas em fraudes acima de R$ 460 milhões. Em outro grave fato, sobre o escândalo bilionário do grupo JBS – com vultosas propinas a políticos, é claro –, o seu diretor e delator Ricardo Saud, referindo-se à construção paralisada do terminal Eldorado, em Santos, disse que, em 2014, pediu ao vice-presidente Temer ajuda “para retirar o embargo da obra, o que aconteceu uma semana depois” (O Globo, 20/05/2017). Em seguida, ainda no O Globo, o colunista Lauro Jardim, após afirmar que faltava apresentar propinas dos portos de Santos e Suape, acrescentou: “área de influência de Michel Temer há duas décadas”. Inclusive, entre as 82 perguntas da PF não respondidas pelo presidente Temer, havia a referente às relações com empresários do setor portuário.

MOL Triumph

No fim de maio, com o nome acima, atracou no porto francês de Le Havre esse imenso porta-contêineres japonês, com 400 metros de comprimento/50 m de largura e capacidade para 20.170 TEUs (unidades de 6,1 m). O “MOL Triumph” é o primeiro de uma série de seis navios do mesmo tipo da Mitsui O.S.K. Lines, que se tornou a maior armadora mundial, com embarcações de várias especialidades (graneleiros, petroleiros, cruzeiros, ferries etc.). O próximo da série dos porta-contêineres – produzido pelo estaleiro Samsung da Coreia do Sul com a mais moderna tecnologia “eco-navegação” – será o “MOL Trust”, com sua atracação já marcada para o Le Havre precisamente em 23 de julho, domingo.

Ricupero

Certamente, tornou-se o embaixador Rubens Ricupero – ex-ministro da Fazenda e ex-secretário-geral da UNCTAD (agência da ONU para comércio/desenvolvimento) – observador qualificado para uma apreciação precisa sobre o quadro econômico mundial. Em recente entrevista, após comentar que a ação de Trump pode distorcer o comércio mundial, afirmou que o Brasil se tem beneficiado “com a liquidez e a aceleração do crescimento mundial graças à retomada chinesa”. Por oportuno, em bom conselho às autoridades brasileiras, Ricupero, no prefácio do meu livro Modernização dos Portos (4ª Edição/Aduaneiras), lembra: “O desenvolvimento do comércio internacional está estreitamente ligado à questão portuária…”.

PIB

Sem dúvida, o crescimento de 1% do PIB nacional no primeiro trimestre teve por base a produção para exportação, que aumentou 4,8% com o suporte dos itens destinados ao mercado chinês. Os destaques, com acentuado crescimento, foram os agropecuários, como a soja (safra e embarque recordes), carnes, celulose, fora o minério de ferro e o petróleo. Na realidade, não adianta produzir se não existe comprador, mas, felizmente, o gigante asiático aumentou suas importações do Brasil, até maio, em 40%. Porém, nenhuma autoridade – nem o ministro Meireles e o próprio presidente Temer – ou comentarista lembrou-se de mencionar a contribuição da China como  fundamental para o bem-vindo crescimento do PIB. Importante reconhecer que – sem preconceitos e independentemente de ideologia de quem está aqui no poder – os chineses continuam expandindo suas importações e investimentos, ajudando o Brasil e os brasileiros.

China

Com a rápida expansão alcançada, tornou-se a nova superpotência econômica, a principal nação importadora de produtos brasileiros e também a maior investidora, particularmente em serviços públicos fundamentais, como empresa de eletricidade (CPFL), usinas, ferrovias, portos etc. (até abril, foram US$ 5,6 bilhões). Assim, não só os empresários, mas também o povo em geral, precisam saber como vai a situação econômica da China, que, equivocadamente, a imprensa local noticiou ter voltado a desacelerar, após o excelente primeiro trimestre. Na realidade, o que houve, em abril, dentro da “nova normalidade” decretada pelo presidente Xi, e para atender a apelos internacionais, foram apenas os cortes nas excessivas produções de carvão (menos 67 milhões/t – 46% da meta anual) e de aço (31 milhões/t – 63% da meta). A economia continuou firme, em ascensão até maio, com as exportações crescendo 14% (totalizando US$ 890 bilhões), e as importações, beneficiando o mercado mundial (inclusive o Brasil), aumentando 26% (atingindo US$ 730 bilhões). E foram criados 4,6 milhões de empregos.

(Carlos Tavares de Oliveira é jornalista e consultor de comércio exterior)

Fonte: Sem Fronteiras