A produção de petróleo no pré-sal bateu novo recorde em janeiro, chegando a 1,276 milhão de barris por dia. O valor corresponde a 47% do total produzido no país, ou 2,687 milhões de barris por dia.
De acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o volume representa uma queda de 1,6% com relação ao mês anterior, provocada por parada para manutenção na plataforma P-40, da Petrobras.
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve aumento de 14,2%.
Somando o gás, a produção nacional foi de 3,378 milhões de barris de óleo equivalente por dia. O pré-sal contribuiu com 1,587 milhões de barris de óleo equivalente – também 47% do total.
A maior parte da contribuição vem do campo de Lula, na Bacia de Santos, que produziu em janeiro 729 mil barris de petróleo e 31,6 milhões de metros cúbicos de gás natural, somando 928,6 milhões de barris de óleo equivalente.
Enquanto a contribuição dos campos do pré-sal permanece crescendo, há uma tendência de queda nos campos fora da maior região produtora do país.
Os campos do pós-sal produziram 1,790 milhão de barris de óleo equivalente por dia, completando o oitavo mês seguido de queda. É o pior valor desde abril de 2016.
Os dados da ANP mostram que, com o crescimento do pré-sal, cresce também a fatia de empresas estrangeiras na produção nacional de petróleo e gás.
Em janeiro, empresas privadas ficaram com 21,5% do volume total produzido. As maiores fatias foram da BG Brasil (controlada pela Shell), da Repsol Sinopec e da Petrogal Brasil, todas sócias em grandes projetos do pré-sal.
Fonte: Folha via Portos e Navios