Enquanto o protecionismo ganha força no hemisfério norte, o discurso favorável às trocas comerciais se expande em países emergentes. Chile, Indonésia e África do Sul estão entre as alternativas para as exportações brasileiras nos próximos anos.
Uma das principais apostas para os embarques está na porção da América Latina que não faz parte do Mercosul. Com desempenho econômico acima da média da região, Colômbia, Equador, Chile e Peru poderiam importar mais do Brasil.
“As trocas com esses países não foram bem aproveitadas nos últimos anos. Em parte porque eles fizeram acordos mais vantajosos com países desenvolvidos, que agora passam a se fechar”, afirma Welber Barral, ex-secretário de comércio exterior.
Além da proximidade geográfica, os governos dos países citados são mais favoráveis ao comércio internacional, o que pode ajudar as vendas brasileiras.
Esse também é o caso nos membros do BRICS. “As cinco nações têm interesse em que os mercados continuem abertos”, diz Antônio Carlos Alves dos Santos, professor de economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), conforme noticiado pelo jornal DCI.
Fonte: DCI via Aduaneiras