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Desembarque de carga de bois vivos em Santos pode demorar até 30 dias, diz governo

Desembarque de carga de bois vivos em Santos pode demorar até 30 dias, diz governo
05/02/2018

O Ministério da Agricultura elabora um plano de desembarque dos 25.197 animais da Minerva Foods, que estão em um navio atracado no Porto de Santos e impedidos de deixar o país por conta de decisão judicial. O Broadcast Agro apurou com técnicos do ministério que a complexa operação demoraria ao menos um mês e que a melhor saída seria a liberação da embarcação judicialmente, o que levou o governo a recorrer da decisão em primeira instância tomada na sexta-feira, 2, que suspendeu a exportação de animais vivos no País.

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, se pronunciou neste domingo e disse que recorrerá nesta segunda-feira, 5, juntamente com a Advocacia-Geral da União (AGU). O juiz Djalma Moreira Gomes,  da 25ª Vara Cível Federal de São Paulo, concedeu liminar ao pedido feito pela ONG Fórum Nacional de Proteção Animal.

A operação de desembarque envolveria a contratação de 60 funcionários, o destino de ao menos 860 caminhões para o transporte dos animais, bem como a busca locais para abrigar os bovinos. Mais um entrave seria a necessidade de deixar os animais em quarentena, já que eles se alimentam de feno importado, que pode conter pragas exóticas às pastagens brasileiras. Outro risco é o do contato dos bois com funcionários da embarcação que, anteriormente, possam ter participado de outros embarques em outros países, o que também traria uma ameaça à sanidade do País.

Se o impasse não for resolvido judicialmente, como tenta o governo, os animais terão de ser hidratados com uma operação montada para trazer água doce do continente, pois a embarcação não está em funcionamento e não há o processamento de dessalinização da água do mar para o consumo interno. Não é possível também limpar fezes e urina dos animais, o que pode provocar um forte odor de amônia e aumentar o risco de mortalidade.

Indignação. Algumas das principais associações e entidades do agronegócio nacional criticaram a suspensão da exportação de animais vivos em todo o país.  Na visão do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa), a decisão de bloquear o transporte dos animais que estava programado gera mais problemas aos animais e afeta a imagem do Brasil.

“Apelamos às autoridades para que o bom senso, a legalidade e o conhecimento científico voltem a ser os balizadores de decisões, com urgência, nessa matéria, pois prejuízos totalmente desnecessários e sofrimentos inimagináveis estão sendo impingidos a pessoas e animais, enquanto as medidas legais, com base técnica e de competência não forem adotadas”, disse o presidente da etidade Inácio Afonso Kroetz.

Segundo a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) “é inadmissível assistirmos de braços cruzados tamanha injustiça. Sem dúvida, este é um grande entrave que traz insegurança a toda classe produtiva, que coloca alimento na mesa dos brasileiros e sustenta economicamente este país”.

Outra entidade a se manifestar foi a Associação Brasileira dos Exportadores de Gado (ABEG). Segundo a associação, “as decisões judiciais que proibiram o embarque de animais vivos no Porto de Santos, exaradas sem a oitiva de todos envolvidos e com forte conteúdo emocional, revelam antes de tudo um profundo desconhecimento do que representa o setor de exportação de gado vivo para o Brasil e sobre quais premissas está estruturado”.

Para a Sociedade Rural Brasileira (SRB), o País segue uma das legislações de sanidade e bem-estar animal mais rígidas do mundo, acessando mercados altamente exigentes, como o asiático e o europeu. “A SRB lamenta a decisão, prejudicial ao princípio da livre iniciativa e ao desenvolvimento do Brasil”.

Fonte: Estadão