O dólar abriu em alta nesta terça-feira (15) diante da incerteza eleitoral no país e da alta dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano. Na véspera, a moeda dos Estados Unidos fechou no maior nível em mais de 2 anos.
Às 10h50, o dólar subia 1,54%, a R$ 3,6842 na venda. Na máxima, chegou a R$ 3,6887. Veja mais cotações.
Já o dólar turismo era negociado a R$ 3,84. Nas casas de câmbio, já é vendido na casa dos R$ 4,00 no cartão pré-pago, já considerando o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) de 6,38%. Em espécie, a cotação varia entre R$ 3,83 e R$ 3,91, já com o imposto de 1,1%, segundo pesquisa do G1.
O dólar segue em relação ao real a trajetória no exterior, com o avanço do rendimento dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasuries, acima de 3%, segundo a Reuters. O movimento reflete ainda a cautela com a pesquisa eleitoral divulgada na véspera que indicou a preferência por candidatos que os investidores enxergam como menos comprometidos com ajuste fiscal.
Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,73%, a R$ 3,6275, na maior cotação desde 29 de abril de 2016, quando alcançou R$ 3,6392. Nem mesmo a atuação reforçada do Banco Central no mercado de câmbio foi capaz de segurar o dólar, que só nas últimas três semanas acumulou ganhos de mais de 5%. No ano, a alta é de 9,48%.
Intervenção do BC
O Banco Central continua sua intervenção no câmbio e realiza nesta seção leilão de até 4,2 mil contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de junho. Também ofertará até 5 mil novos contratos de swap.
Fonte: G1