O dólar começou a ser negociado nesta sexta-feira (16) operando em leve baixa.
Os investidores continuam apreensivos com o cenário externo, em meio à possibilidade de uma guerra comercial desencadeada por uma política mais protecionista dos Estados Unidos.
A moeda caía a 0,12%, vendida a R$ 3,2860. No pregão da véspera, o dólar fechou em alta e encostou em R$ 3,30.
Cenário externo
“O apetite ao risco é limitado por preocupações com o cenário político nos EUA, marcado por forte instabilidade na equipe de assessores do presidente Donald Trump, além de temores quanto ao recrudescimento do protecionismo”, escreveu a SulAmérica Investimentos.
No exterior, o dólar caía ante uma cesta de moedas e subia frente a moedas de países emergentes, como o peso chileno, diante de preocupações de que as tarifas comerciais dos Estados Unidos prejudiquem a economia global. Outro ponto de tensão é mudança de pessoal no centro do governo dos EUA, que vêm impactando os mercados nos últimos dias.
Na vépera, o jornal “Washington Post” informou que, após a saída de Rex Tillerson da secretaria de Estado, Trump decidiu substituir o assessor de segurança nacional H. R. McMaster e do assessor econômico Gary Cohn.
O mercado também estava de olho nos próximos passos do Federal Reserve, banco central norte-americano, com amplas apostas de que eleverá os juros na próxima semana pela primeira vez neste ano.
Banco Central
O Banco Central brasileiro realiza nesta sessão novo leilão de até 14 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem dos contratos que vencem em abril e somam US$ 9,029 bilhões.
Se mantiver esse volume e vendê-lo integralmente, o BC rolará o valor total dos swaps que vencem no próximo mês.
