O Canal de Houston, nos Estados Unidos, permaneceu fechado por quase quatro dias após a colisão entre dois navios, o tanque químico dinamarquês Carla Maersk e o graneleiro liberiano Conti Peridot.
A razão da demora em retirar as embarcações do canal foi o derramamento de parte da carga do Carla Maersk na água, o MTBE, composto químico altamente tóxico e inflamável da gasolina. A Guarda Costeira Norte-Americana temia uma onda de acidentes a partir deste, pois o MTBE se funde com facilidade à água e ao ar. Uma chuva poderia causar explosões no local, por exemplo.
De acordo com as notícias do portal Click 2 Houston, a água já foi limpa e os navios, retirados do canal. As autoridades precisaram descarregar o que restou da carga dentro do Carla Maersk, para não haverem riscos de um novo vazamento no canal. Mesmo garantindo que os níveis tóxicos não oferecem risco para a saúde, a Guarda Costeira Norte-Americana continua monitorando o perímetro de perto.
A causa do acidente também continua sob investigação, mas uma primeira avaliação aponta a neblina como responsável pelo ocorrido.
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