O Complexo Portuário Santista está remodelando todo o seu sistema viário interno, além de estar executando as obras e serviços de readequação da Avenida Perimetral da Margem Direita, no trecho entre o canal 4 e a Ponta da Praia.
Segundo o diretor presidente da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), Alex Oliva, o empreendimento já tem contrato assinado e aguarda apenas a emissão da LI (Licença de Instalação) pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), para assinatura da primeira Ordem de Serviço. “O ponto de destaque do empreendimento é a construção de viaduto em forma de “Y”, projetado para eliminar conflito entre os segmentos de carga conteinerizada e granéis sólidos de origem vegetal, bem como dar maior fluidez ao tráfego urbano”.
A obra que parte da Avenida Mário Covas, com 2 faixas de rolamento em cada sentido, vai com gabarito de altura de, no mínimo, 6,5 metros. O prazo para execução, segundo ele, é de 30 meses. “Com o empreendimento, as linhas férreas de acesso ao Corredor de Exportação de Granéis Sólidos de Origem Vegetal, que hoje passam no meio de terminais, serão transladadas para junto da Avenida Mário Covas”, ressaltou Oliva.
O projeto inclui ainda a disponibilização de quatro linhas férreas, a fim de favorecer a utilização do modal ferroviário, permitindo o adensamento de áreas na localidade. Fator esse, que o presidente da Codesp destaca como vital para a eliminação do conflito rodoferroviário naquela região, “bem como as filas de caminhões transportando contêineres que se formam na Avenida Mário Covas”.
A Codesp fez ainda um convênio com a CPFL (Companhia Piratininga de Força e Luz), para construção de uma subestação de distribuição de energia elétrica que terá capacidade para suprir toda a necessidade do Porto de Santos. O investimento, estimado em R$ 10 milhões, será viabilizado pela concessionária de energia elétrica e envolverá a cessão de uma área, pela Codesp, de aproximadamente 3.770 m².
A nova subestação, com capacidade final de 80 MVA, será construída em área localizada nas oficinas da Codesp. “A CPFL terá prazo de um ano para apresentar o projeto executivo e a Codesp deverá disponibilizar a área para construção da nova subestação em, no máximo, seis meses”, destacou, ressaltando que o convênio vigorará por um prazo de 13 anos.
Fonte Guia Marítimo