Preferências de Privacidade

Ao visitar um site, informações podem ser armazenadas em seu navegador, principalmente na forma de cookies. Esses dados, sobre você, preferências ou dispositivo, são essenciais para o funcionamento do site. Embora não o identifiquem diretamente, proporcionam uma experiência web personalizada. Respeitamos sua privacidade e você pode optar por não permitir alguns cookies. Bloquear certos tipos pode impactar sua experiência no site e nossos serviços.

Sempre ativos

Essenciais para o funcionamento do site, esses cookies não podem ser desativados. Geralmente, são ativados em resposta às suas ações, como preferências de privacidade, login ou preenchimento de formulários. Embora seja possível bloqueá-los ou receber alertas, algumas partes do site podem não funcionar. Eles não armazenam informações pessoais identificáveis.

Sem cookies para exibir.

Esses cookies habilitam serviços essenciais e melhorias personalizadas, lembrando preferências como nome de usuário, região ou idioma. Podem ser definidos por nós ou por fornecedores externos. A desativação pode comprometer o funcionamento adequado dessas funcionalidades.

Sem cookies para exibir.

Os cookies analíticos são utilizados para compreender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Sem cookies para exibir.

Esses cookies medem visitas e fontes de tráfego, aprimorando o desempenho do nosso site. Identificam páginas populares, movimentação dos visitantes e mantêm informações anônimas. Sem esses cookies, perderemos o acompanhamento das visitas e do desempenho do site.

Sem cookies para exibir.

Estes cookies, provenientes de nossos parceiros de publicidade, criam perfis de interesses para exibir anúncios relevantes em outros sites. Embora não armazenem informações pessoais diretamente, dependem da identificação única do seu navegador e dispositivo. A desativação reduzirá a publicidade direcionada.

Sem cookies para exibir.

Head Office +55 11 5908 4050

ÁREA RESTRITA | CANAL DE DENÚNCIAS

​Momento de rever custos e criar estratégias

​Momento de rever custos e criar estratégias
29/11/2016

A perspectiva de queda na inflação e nas taxas de juros não vai significar, obrigatoriamente, uma diminuição imediata e definitiva dos preços ao consumidor. Tampouco pode representar um aumento de absorção da produção do país, com impacto nas exportações. Segundo o economista Fernando Pinho, essa correlação pode não ocorrer, pois nada indica que a inflação diminuirá tão fortemente assim no curto prazo, recuperando o poder de compra da população.

Pinho aposta que a taxa de câmbio deva se ajustar em torno de R$ 3,20 a 3,30 por dólar, para manter a competitividade das exportações. Porém, ele alerta que o destino das exportações brasileiras não depende apenas dos índices internos do País. “O ímpeto do resultado do esforço exportador dependerá muito mais o de recuperação das economias dos países desenvolvidos do que do nosso esforço interno para tal”.

Ele explica que, nos últimos anos, o mundo desenvolvido entrou num processo de esfriamento generalizado em termos macro/microeconômicos, uma tendência que está demorando para se reverter. “E o Brasil pode fazer muito pouco para colaborar com esse processo de melhora, dada a gravidade do brutal desarranjo macroeconômico provocado pela incompetência dos governos Lula e Dilma”, diz o economista, citando governos de linha ideológica esquerdista como responsáveis por “destruir” as economias argentina, venezuelana, equatoriana e cubana. “Peru e Chile safaram-se dessas más escolhas políticas”.

Para Fernando Pinho, o aumento dos preços de serviços, do etanol e de energia elétrica registrados ultimamente no Brasil produzem impactos incontornáveis nos custos das empresas – e não apenas aquelas envolvidas no comércio exterior. “Como qualquer negócio, que exporte ou não, é o momento de rever outros custos e criar estratégias para atravessar o momento atual com solidez financeira”. Como soluções para a crise, o economista recomenda táticas conhecidas, como diminuir a folha de pagamento; renegociar com fornecedores, bancos, aluguéis, fretes e embalagens; incrementar o e-commerce; redimensionar frota de veículos; enfatizar a produção/venda de mercadorias que ofereçam maior margem de contribuição; estudar a possibilidade de automatizar a produção; dentre outras.

Apesar da necessidade de sanar as falhas internas, ganhar competitividade no comércio exterior e combater a inflação são citadas pelo economista como duas variáveis de vital importância a alcançar. Porém, o economista ressalta que, para analisar tais questões, é imprescindível que se entenda o momento atual da economia brasileira. “Até o presente momento, nada de concreto ocorreu na gestão da Macroeconomia. Só há planos de reformas. Além disso, o sistema político está desmoronando, o que dificulta o seu andamento, sem contar que o Presidente Michel Temer não tem mais muito tempo de mandato, e por isso, pode não conseguir levar à frente todas as reformas necessárias. Outra questão refere-se à equipe econômica, que, apesar de ser de alta qualidade técnica e moral, depende de um Congresso Nacional fisiológico e corporativista”.

Quanto ao ajuste necessário, Fernando Pinho cita as Reformas Trabalhista, Previdenciária e Tributária; a aceleração do já tardio processo de privatização de estatais (incluindo a diminuição do gigantismo da Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal); a instituição das PPPs (Parcerias Público-Privadas), em áreas onde tradicionalmente o controle estatal é ineficiente e presta maus serviços (portos, aeroportos, rodovias, ferrovias, barragens, etc); a reforma dos caóticos sistemas de saúde e ensino públicos, implantação de rígidos controles de governança corporativa nas estatais; e a diminuição drástica dos gastos com folha de pagamento de todo o setor público.

Quanto ao comércio exterior brasileiro, Fernando Pinho alerta que ele só será plenamente competitivo quando a economia se modernizar verdadeiramente, “pois não é razoável tentar tirar proveito somente da taxa de câmbio, tanto para importação quanto para a exportação”.

O economista Fernando José Martha de Pinho possui um blog no qual publica análises da conjuntura econômica.

Fonte: Guia Marítimo