Preferências de Privacidade

Ao visitar um site, informações podem ser armazenadas em seu navegador, principalmente na forma de cookies. Esses dados, sobre você, preferências ou dispositivo, são essenciais para o funcionamento do site. Embora não o identifiquem diretamente, proporcionam uma experiência web personalizada. Respeitamos sua privacidade e você pode optar por não permitir alguns cookies. Bloquear certos tipos pode impactar sua experiência no site e nossos serviços.

Sempre ativos

Essenciais para o funcionamento do site, esses cookies não podem ser desativados. Geralmente, são ativados em resposta às suas ações, como preferências de privacidade, login ou preenchimento de formulários. Embora seja possível bloqueá-los ou receber alertas, algumas partes do site podem não funcionar. Eles não armazenam informações pessoais identificáveis.

Sem cookies para exibir.

Esses cookies habilitam serviços essenciais e melhorias personalizadas, lembrando preferências como nome de usuário, região ou idioma. Podem ser definidos por nós ou por fornecedores externos. A desativação pode comprometer o funcionamento adequado dessas funcionalidades.

Sem cookies para exibir.

Os cookies analíticos são utilizados para compreender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Sem cookies para exibir.

Esses cookies medem visitas e fontes de tráfego, aprimorando o desempenho do nosso site. Identificam páginas populares, movimentação dos visitantes e mantêm informações anônimas. Sem esses cookies, perderemos o acompanhamento das visitas e do desempenho do site.

Sem cookies para exibir.

Estes cookies, provenientes de nossos parceiros de publicidade, criam perfis de interesses para exibir anúncios relevantes em outros sites. Embora não armazenem informações pessoais diretamente, dependem da identificação única do seu navegador e dispositivo. A desativação reduzirá a publicidade direcionada.

Sem cookies para exibir.

Head Office +55 11 5908 4050

ÁREA RESTRITA | CANAL DE DENÚNCIAS

Exportadores calculam perdas com queda do dólar

Exportadores calculam perdas com queda do dólar
04/07/2016

A recente valorização do real não estava no radar das empresas e pegou a indústria brasileira no contrapé. Em duas semanas, a moeda americana saiu do patamar de R$ 3,40 para R$ 3,20. Na quinta-feira, chegou a bater em R$ 3,18.

A alta do dólar ante o real no ano passado havia recolocado as empresas brasileiras de volta no jogo das exportações. As companhias se tornaram mais competitivas, promoveram uma reorganização interna e passaram a enxergar o mercado externo como uma válvula de escape, no momento em que o País estava mergulhado na pior recessão desde a década de 30.

Entre os empresários, os indícios de valorização do real dão uma sensação de déjà vu. Nos últimos anos, um mantra repetido pelo setor industrial era de que o real valorizado tirava a competitividade das exportações. E foi o que ocorreu: as empresas brasileiras perderam espaço no mercado internacional.

“A valorização do real tem nos deixado apreensivos. A empresa fez planos imaginando que o dólar estaria mais próximo de R$ 4 do que de R$ 3”, afirma o presidente da calçadista Vulcabrás/Azaleia, Pedro Bartelle. “Calculamos os nossos preços e fizemos as nossas pré-vendas, mas essa valorização tem corroído o resultado das exportações.” ano, a empresa planejava um crescimento de 30% nas vendas para o mercado internacional. Com a mudança de patamar do câmbio nas últimas semanas, reduziu a projeção para alta de 20%.

O cenário se torna mais difícil porque as empresas também estão tendo de lidar com a volatilidade do câmbio. No início deste ano por exemplo, o dólar chegou a ser cotado acima de R$ 4.

“É muito difícil trabalhar com essa oscilação do câmbio”, afirma o presidente da Cedro Têxtil, Marco Antonio Branquinho Junior. “A volatilidade, talvez, seja o maior desafio. A exportação exige um planejamento para 30, 60 ou 90 dias. Num cenário como o atual, de grande oscilação, os empresários estão assumindo riscos muito grandes.”

Nos anos de real valorizado, entre 2% e 3% do faturamento da Cedro vinha da exportação. Com a desvalorização do real, a companhia projetou um aumento dessa fatia para 10% em 2016, e chegou a sonhar com 15%. “O volume de 10% já foi alcançado no primeiro semestre. Eu até pensei que essa projeção fosse um pouco tímida e cheguei a projetar 15%”, afirma o empresário. “Agora, ela fica em suspenso. A fatia que já alcançamos pode ser considerada um bom patamar.”

Risco

Na Fakini Malhas, todas as vendas feitas com um câmbio inferior a R$ 3,50 estão representando uma perda de rentabilidade para a empresa. “Para o segundo semestre, as propostas para o mercado internacional foram feitas com um câmbio na casa dos R$ 3,50. Nesse momento, se fecharmos algum negócio, vamos levar um prejuízo”, afirma Francis Giorgio Fachini, diretor comercial da empresa. “Como o volume de exportação não é tão expressivo para comprometer o nosso negócio, nós conseguimos administrar essa redução de margem momentânea.”

Na avaliação de André Leone Mitidieri, economista da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), o atual patamar do dólar já prejudica as exportações brasileiras. “Para reduzir os estoques acumulados, a indústria conseguia baixar o preço em dólar por causa da taxa de câmbio desvalorizada”, afirma Mitidieri. “Com essa valorização recente, a margem do início do ano pode ter sido perdida.”

Fonte: A Tribuna