Preferências de Privacidade

Ao visitar um site, informações podem ser armazenadas em seu navegador, principalmente na forma de cookies. Esses dados, sobre você, preferências ou dispositivo, são essenciais para o funcionamento do site. Embora não o identifiquem diretamente, proporcionam uma experiência web personalizada. Respeitamos sua privacidade e você pode optar por não permitir alguns cookies. Bloquear certos tipos pode impactar sua experiência no site e nossos serviços.

Sempre ativos

Essenciais para o funcionamento do site, esses cookies não podem ser desativados. Geralmente, são ativados em resposta às suas ações, como preferências de privacidade, login ou preenchimento de formulários. Embora seja possível bloqueá-los ou receber alertas, algumas partes do site podem não funcionar. Eles não armazenam informações pessoais identificáveis.

Sem cookies para exibir.

Esses cookies habilitam serviços essenciais e melhorias personalizadas, lembrando preferências como nome de usuário, região ou idioma. Podem ser definidos por nós ou por fornecedores externos. A desativação pode comprometer o funcionamento adequado dessas funcionalidades.

Sem cookies para exibir.

Os cookies analíticos são utilizados para compreender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Sem cookies para exibir.

Esses cookies medem visitas e fontes de tráfego, aprimorando o desempenho do nosso site. Identificam páginas populares, movimentação dos visitantes e mantêm informações anônimas. Sem esses cookies, perderemos o acompanhamento das visitas e do desempenho do site.

Sem cookies para exibir.

Estes cookies, provenientes de nossos parceiros de publicidade, criam perfis de interesses para exibir anúncios relevantes em outros sites. Embora não armazenem informações pessoais diretamente, dependem da identificação única do seu navegador e dispositivo. A desativação reduzirá a publicidade direcionada.

Sem cookies para exibir.

Head Office +55 11 5908 4050

ÁREA RESTRITA | CANAL DE DENÚNCIAS

Varejo tem maior queda em 16 anos

Varejo tem maior queda em 16 anos
12/01/2017

O comércio varejista brasileiro despencou no ano passado: encerrou 2016 com o pior movimento de vendas em 16 anos e retrocedeu para o nível de atividade registrado em 2012.

No ano passado, o movimento nacional do comércio medido pelas consultas para vendas a prazo, com cartão de débito, de crédito e com cheque caiu 6,6% em relação a 2015, de acordo com o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, que começou a ser apurado em 2001. Até 2015, a maior retração tinha ocorrido em 2002 (-4,9%), ano da crise de energia.

“Não esperávamos uma retração tão forte”, diz o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi. Ele atribui esse desempenho aos juros e ao desemprego elevados, à falta de segurança do consumidor para ir às compras e à inflação alta, que afetou especialmente os supermercados, que vendem alimentos.

Apesar do tombo, o economista acredita que o setor ainda não bateu no fundo poço. “Vamos ter um primeiro semestre ainda muito negativo, com mais terra para cavar nesse buraco”, afirma o economista. Ele enxerga alguma reação a partir do segundo semestre, em resposta à queda dos juros e uma certa estabilização do mercado de trabalho.

Por conta disso, Rabi prevê que, depois de dois anos seguidos de queda, 2017 inteiro deve fechar empatado. Nas previsões do economista, o varejo só deverá retomar o pico de vendas, que foi em 2014, em 2020. “Vamos levar quatro anos para recuperar dois anos perdidos (2015 e 2016).”

Setores

Segmentos menos essenciais e dependentes de crédito tiveram as vendas no varejo mais afetadas no ano passado. O campeão de queda foi o de veículos, motos e peças, que teve retração de 13%. Os números da indústria automobilística confirmam o recuou. Em 2016, houve uma retração de 20% nas vendas de carros novos e o volume de vendas voltou para o nível de 2006, com 2,05 milhões de unidades.

De acordo com os dados da Serasa Experian, a segunda maior queda no movimento de vendas ocorreu no segmento de tecidos, vestuário calçados e acessórios, com um recuo de 12,6% em 2016 ante 2015.

Fernando Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), diz que os dois últimos anos foram “tremendamente ruins” para os fabricantes. Em 2015 a retração de produção das fábricas foi de 14% e, no ano passado, a queda foi um pouco menor, entre 6% e 7%. Isso porque, com a valorização do dólar no final de 2015, muitos varejistas substituíram os importados pela produção nacional. Outro fator que ajudou na substituição foi a insegurança em relação ao desempenho do mercado e à rapidez de abastecer as lojas com mercadorias.

De toda forma, a substituição de importados não impediu que o setor amargasse perdas em 2016. Pimentel ressalta que a crise tornou a compra de itens de vestuário mais racional. “A compra por impulso é muito grande nesse setor.”

O único setor acompanhado pela Serasa Experian que avançou em 2016 foi o de combustíveis. Rabi diz que houve uma troca das viagens de avião pelo turismo local e de carro, o que influenciou nesse resultado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: A Tribuna