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Exportações aceleram em oito estados

Exportações aceleram em oito estados
30/07/2018

As importações cresceram em um ritmo maior que as exportações na maioria dos estados brasileiros no primeiro semestre, como já era previsto com a retomada da atividade. Contudo, em oito deles ocorreu o movimento inverso.

São estes os estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Maranhão, Bahia, Piauí, Tocantins e Rio Grande do Sul.

O avanço do dólar em relação ao real e a valorização dos preços das commodities agrícolas e minerais, no mercado externo, garantiram uma expansão mais forte das exportações do que das compras, especialmente no Centro-Oeste e no Maranhão.

Nesses locais, as vendas externas cresceram principalmente em valor, assegurando, assim, uma maior rentabilidade para as empresas ligadas ao agronegócio e à cadeia do alumínio, como no caso do Maranhão.

Os dados do Rio Grande do Sul (RS), por outro lado, destoam do restante dos estados, já que a elevação de 28,7% das exportações gaúchas no primeiro semestre de 2018 (para US$ 10,7 bilhões, contra igual período de 2017) teve um impacto relevante da venda da plataforma de petróleo e gás (P-74), no valor de US$ 1,534 bilhão, avalia a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs).

Em nota enviada ao DCI, a entidade afirma que, apesar do dólar estar em um patamar positivo para as exportações de produtos industrializados (que é 60% da pauta do estado), a crise cambial da Argentina reduzirá as importações do país vizinho. “A Argentina é o maior destino das exportações de manufaturados produzidos pelo estado”, afirma.

“Ademais, a volatilidade esperada da taxa de câmbio nos próximos meses e o embargo da Rússia à carne suína também representam importantes desafios para o comércio exterior do RS”, ressalta a Fiergs. O embargo russo e a crise argentina, somados à greve dos caminhoneiros, provocaram uma queda de 13% nas exportações gaúchas em junho, para US$ 1,47 bilhão.

Já as importações do RS, que cresceram 13% no primeiro semestre (a US$ 5 bilhões) perderão fôlego no restante do ano, diante de um “otimismo mais contido” do empresário gaúcho e de uma perspectiva de retomada mais lenta, conclui a Fiergs.

Nordeste

Já no Maranhão, enquanto as exportações cresceram 30,5%, para US$ 1,8 bilhão, as compras caíram 10,4% para US$ 1,2 bilhão, entre janeiro e junho. O presidente do Conselho Regional de Economia do Maranhão (Corecon-MA), Frednan Santos, comenta que o estado diminuiu as importações de insumos industriais frente à redução da atividade econômica interna.

Por outro lado, o avanço do dólar e valorização da cotação no alumínio no mercado internacional fez as exportações de alumina calcinada (que são 43% da pauta do estado) subir 37,7% em valor no primeiro semestre, conta Santos. Contudo, em quantidade, as vendas externas do produto caíram 1,4%. Segundo o Banco Central (BC), as commodities minerais registraram valorização de 18,7% nos primeiros seis meses do ano.

Já os preços das commodities agrícolas cresceram 11,5% no mesmo período. Ainda no Maranhão, a exportação de soja (24% da pauta) aumentou 14% em valor e 9% em volume.

Já na Bahia, as vendas externas tiveram alta de 2% no primeiro semestre, a US$ 3,7 bilhões, enquanto as compras caíram 13%, para US$ 2,9 bilhões. De acordo com Santos, a exportação de automóveis, que avançou 126% até junho na Bahia, impulsionou a venda do estado do Nordeste.

Já no Mato Grosso (MT), as exportações totais cresceram 7,6%, para US$ 8,6 bilhões, enquanto as importações caíram 30%, para US$ 562 milhões. As vendas de soja, que corresponderam a 65% da pauta exportadora do MT no primeiro semestre, cresceram 2,29% em valor, para US$ 5,5 bilhões, enquanto em tonelada houve uma retração de 1,6%, para 14 toneladas.

Daniel Latorraca, superintendente do Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea), avalia que enquanto no primeiro semestre, destacam-se as vendas externas de soja, no segundo, a pauta exportadora será mais balizada pela exportação de milho, carne e algodão. A expectativa para o final do ano é que o dólar continue favorecendo os embarques do estado, favorecendo a rentabilidade das companhias do agronegócio.

Fonte: DCI