O ministro Marcos Jorge de Lima reuniu-se hoje, no MDIC, em Brasília, com o Embaixador da União Europeia no Brasil, João Cravinho, para tratar de assuntos relacionados às negociações do Acordo de Livre Comércio (ALC) entre o Mercosul e a União Europeia (UE). Para o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), está na hora do Brasil e da União Europeia sinalizarem ao mundo que o melhor caminho é o da abertura comercial.
De acordo com o embaixador da UE no Brasil, a assinatura de acordo entre os dois parceiros comerciais nunca esteve tão próxima. Marcos Jorge afirmou que as negociações têm avançado bem e o Mercosul está perto de comemorar seu primeiro acordo em matéria de bens com a União Europeia, que pode se tornar o primeiro bloco de países desenvolvidos a ter livre acesso ao mercado do Mercosul. A última rodada de negociações Mercosul- União Europeia aconteceu na cidade de Assunção, no Paraguai, em fevereiro de 2018.
Marcos Jorge demonstrou satisfação pela evolução das negociações, que já apresentam muitos capítulos fechados e outros em vias de conclusão, e informou que a indústria brasileira vem apoiando o governo nas negociações. Destacou, ainda, que o Mercosul segue comprometido em fazer as negociações avançarem para um acordo abrangente e equilibrado.
Intercâmbio Comercial com a União Europeia
Até março de 2018, a corrente de comércio do Brasil com o bloco somou US$ 19,57 bilhões. As exportações brasileiras aumentaram 37,63%, em relação ao mesmo período de 2017, alcançando US$ 11,18 bilhões. As importações brasileiras também crescem 10,45%, atingindo US$ 8,38 bilhões. O saldo, no mês, registra superávit parcial de US$ 2,80 bilhões.
Em 2016, as exportações dos países do Mercosul para a UE totalizaram US$ 43,95 bilhões e as importações foram de US$ 42,76 bilhões. Com esses resultados, a balança comercial com a UE registrou superávit de US$ 1,18 bilhões em 2016. No acumulado do ano anterior (2015) houve déficit de US$ 4,20 bilhões.
A pauta das exportações do Mercosul para o bloco europeu é formada por 52,1% de produtos básicos, 32,9% de manufaturados e 14,7% de semimanufaturados. E as importações a pauta é constituída de 95,4% de manufaturados, 2,7% de semimanufaturados e 1,9% de produtos básicos.
Fonte: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços – MDIC via Aduaneiras
