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‘Prévia do PIB’ do BC começa o ano com queda de 0,56%

‘Prévia do PIB’ do BC começa o ano com queda de 0,56%
19/03/2018

BRASÍLIA – A economia brasileira começou o ano de 2018 em contração. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), conhecido como a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), recuou 0,56% em janeiro ante dezembro de 2017, na série com ajuste sazonal, espécie de compensação que se faz com os números para que seja possível comparar períodos diferentes do ano.

Os dados foram divulgados pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira, 19.

O índice de atividade calculado pelo BC passou de 138,99 pontos para 138,21 pontos na série dessazonalizada entre dezembro de 2017 e janeiro de 2018. Essa é a primeira queda desde agosto do ano passado, quando o índice recuou 0,32% (na série revisada) na comparação com o mês anterior na série com ajuste.

Na comparação entre os meses de janeiro de 2018 e 2017, houve alta de 2,97% na série sem ajustes sazonais. Nesta série, o IBC-Br marcou 133,07 pontos em janeiro, ante 129,23 pontos em igual mês do ano passado. Na comparação anual, o resultado também ficou dentro das projeções coletadas pelo Projeções Broadcast, que variaram de +1,20% a +3,35%, com mediana de +2,40%.

Considerado uma prévia do BC para o PIB por analistas, o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

PIB – No ano passado, a soma de todos os produtos e serviços produzidos no País teve a primeira expansão desde 2014 (quando o Produto Interno Bruto  subiu 0,50%), confirmando a saída da recessão.  O PIB subiu 1% ano passado, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No quarto trimestre de 2017, o PIB subiu 0,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior, resultado que ficou no piso do intervalo das estimativas dos analistas. O teto era 1,0% e a mediana, 0,30%. Na comparação com o quarto trimestre de 2016, o PIB apresentou alta de 2,1% no quarto trimestre de 2017, vindo abaixo da mediana, de 2,50%, e mais perto do piso das estimativas, de 1,90% a 3,10%.

Fonte: Estadão