A OMS (Organização Mundial da Saúde) incluiu a síndrome de burnout como doença ocupacional, desde janeiro de 2022.
Esta síndrome também conhecida como a síndrome do esgotamento emocional faz com que muitos profissionais do comércio exterior sofram com os seus sintomas no dia-a-dia.
Desta forma, com a regulamentação da síndrome o trabalhador tem mais fácil acesso aos direitos da legislação brasileira com respeito a essa doença.
De que forma a síndrome de burnout impacta nas empresas do comércio exterior?
A inclusão da síndrome como doença ocupacional, representa para as empresas do comércio exterior o repensar em quais serão os modelos de gestão de pessoas que necessitam ser aplicados internamente.
Sabe-se que em alguns momentos não tem como fugir do estresse da correria das tarefas a serem executadas no trabalho. Porém, é possível criar estratégias que implicam a sobrecarga de atividades e de responsabilidades, as quais geram o esgotamento emocional no indivíduo.
O profissional que esteja com síndrome de burnout tem o direito de se afastar de suas atividades laborais e também aos benefícios de doenças ocupacionais, caso tenha o seu diagnóstico confirmado.
É muito importante que as empresas do comércio exterior analisem todas as atitudes com relação à gestão de pessoas, iniciando o aperfeiçoamento do que precisa melhorar, com uma tomada de decisão assertiva para que seja evitado o esgotamento emocional.
Como as empresas do comércio exterior ajudam os colaboradores a evitarem o esgotamento emocional?
Os excessos de situação e experiências difíceis, os quais são enfrentados no trabalho, levam os profissionais do comércio exterior ao limite emocional individual.
As empresas podem ajudar criando um local humanizado, empático e acolhedor, que seja capaz de proporcionar a satisfação profissional para seus colaboradores.
É necessário repensar e reestruturar as relações entre empresa e funcionário, por meio de ações que instituem novas normas internas de conduta.
Como também a adoção de fluxos de trabalho, cobrança de metas coerentes com a realidade e a organização de uma delegação rotatória de atividades entre a equipe.
Além disso, é importante lembrar também da oferta de recursos necessários para a realização das tarefas, a criação de espaços de lazer e de descanso e o estabelecimento da cultura de feedback.
Vimos neste texto que as empresas do comércio exterior têm as ferramentas essenciais para serem utilizadas nas relações internas de trabalho, para que o profissional mantenha uma boa saúde emocional, sempre bem disposto e motivado, sabendo de seus limites e repassando o feedback para o gestor.