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Produtores estão preocupados com o rumo das manifestações dos caminhoneiros

Produtores estão preocupados com o rumo das manifestações dos caminhoneiros
26/02/2015

Os problemas logísticos causados pelos protestos dos caminhoneiros estão preocupando os produtores, especialmente sojicultores e suinocultores, temerosos pelo abastecimento das granjas, por suas cargas e por possíveis prejuízos nas colheitas.

O presidente da Associação de Criadores e Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), Valdecir Luis Folador, reconheceu que o movimento dos transportadores é legítimo e necessário, mas ressalta que não deveria atrapalhar o direito de ir e vir. A empresa Santa Rosa, por exemplo, paralisou sua unidade Alibem, assim como a Aurora Alimentos também está com cinco plantas industriais paradas, ambas em Santa Catarina.

No Paraná, a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) divulgou em comunicado que o bloqueio das estradas, feito pelos manifestantes, coloca em risco o abastecimento da população local e põe em perigo a saúde pública e a segurança alimentar. A nota foi assinada pela presidente da Faep, Ágide Meneguette, e ainda ressalta o risco de colapso da cadeia logística perecível do estado, seguido pelo colapso dos próprios setores, caso as cargas não possam circular.

O Mato Grosso do Sul, de acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul), sofre apenas prejuízos localizados com os protestos. Um problema mais real deve surgir caso a paralisação se estenda, pois impactaria a colheita de soja e plantio do milho safrinha no estado. Os produtores também não contam com espaço suficiente para guardar sua produção, que pode se perder com a continuação da manifestação.

Em Minas Gerais, ainda não foram registradas reclamações por falta de abastecimento ou impedimento da comercialização causados pelos bloqueios. Entretanto, o diretor da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais, Rodrigo Alvim, afirma que a entidade está preocupada com o rumo dos protestos, pois a logística dos produtos perecíveis locais ficará comprometida.

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